Nome popular: Sene
Nome científico: Senna alexandrina, Cassia angustifolia, Cassia Senna
Para que serve o sene:
- Regulação do açúcar no sangue: Rico em galactomanana, um tipo de fibra solúvel que ajuda a reduzir a absorção de açúcar e melhora a resistência à insulina.
- Auxílio na perda de peso: As fibras presentes no sene promovem a saciedade e ajudam a reduzir a absorção de gorduras e açúcares.
- Saúde cardiovascular: Contribui para a redução do colesterol ruim e regulação da pressão arterial devido ao seu teor de fibras.
- Alívio das cólicas menstruais: Possui propriedades anti-inflamatórias que ajudam a diminuir a inflamação uterina.
- Melhoria da digestão: Suas fibras auxiliam no funcionamento do sistema digestivo e aliviam problemas como constipação.
- Estímulo à produção de testosterona: Promove a regulação hormonal e melhora a saúde reprodutiva masculina.
- Propriedades anti-inflamatórias: Eficaz no tratamento de inflamações, artrite e dores musculares.
- Benefícios para a pele: Seus antioxidantes e propriedades antissépticas ajudam a melhorar a saúde da pele.
- Combate ao câncer: Componentes como diosgenina mostram potencial em reduzir a proliferação de células cancerígenas em estudos laboratoriais.
Como usar o sene:
- Chá de sene: Infusão de 1 a 2 gramas de folhas secas em 250 mL de água fervente por 5 minutos. Beber até 3 vezes ao dia para alívio da constipação.
- Cápsulas: Disponíveis em dosagens de 100 a 300 mg, normalmente tomadas uma vez por dia.
- Compressas e emplastros: Utilizados para problemas de pele e outras condições externas.
Contraindicações e efeitos colaterais:
- O sene não é recomendado para gestantes, lactantes ou pessoas com condições sensíveis a hormônios.
- O uso prolongado pode causar dependência intestinal, alterações na microbiota e outros efeitos adversos como cólicas e distúrbios eletrolíticos.
- Deve ser evitado antes de procedimentos cirúrgicos devido ao risco de sangramento.
Referências:
Al-Naqqash, Z., Tawfeeq, T., & Eldalawy, R. (2023). Phytochemical and Anti-Oxidant Investigation of Alexandrian senna L. Leaves Cultivated in Iraq. IOP Conference Series: Earth and Environmental Science, 1158. https://doi.org/10.1088/1755-1315/1158/7/072022.
Franz, G. (1993). The senna drug and its chemistry.. Pharmacology, 47 Suppl 1, 2-6 . https://doi.org/10.1159/000139654.
Grote, I., & Woods, M. (1951). The laxative activity in mice of the various parts of the senna plant.. Journal of the American Pharmaceutical Association. American Pharmaceutical Association, 40 1, 52-3 . https://doi.org/10.1002/JPS.3030400116.
Mcnicol, G. (1957). Senna: A Clinical Comparison of Alexandrian and Tinnevelly Derivatives. Scottish Medical Journal, 2, 216 – 219. https://doi.org/10.1177/003693305700200505.